A Fazenda Santa Marta é um lugar de marcado por conflitos e conquistas. Tem uma área de aproximadamente 1200 hectares na região oeste de Santa Maria (RS) que foi desapropriada pelo Estado do Rio Grande do Sul em 1978 e que nos anos de 1980, teve 39 hectares utilizados para a construção da Cohab Santa Marta.

Em 1984, foi autorizada a doação (cf. Lei Estadual 7933/1984) de aproximadamente 340 hectares para a Companhia de Habitação do Estado do Rio Grande do Sul – Cohab a fim de que fosse construído, no prazo de 05 anos, um onjunto residencial, o que não se efetivou, fazendo valer a pena de retorno de domínio da área para o Estado do Rio Grande do Sul.

O não cumprimento dessa promessa em favor de moradias populares foi um dos motivos pelos quais, no dia 7 de dezembro de 1991, famílias integrantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, ocuparam uma área da Fazenda Santa Marta.


A comunidade da Nova Santa Marta "ocupação ocorrida em terras públicas na história do estado do Rio Grande do Sul, constitui-se num marco para as classes populares, sobretudo para os movimentos de luta pela moradia” (Botega, op.cit., p.59).

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Foi inalgurado no dia 23 de junho de 2008 o escritório do Pac na Nova Santa Marta. O escritório está localizado em uma das salas do Centro Marista Inclusão Digital, Cmid, e objetiva sanar as dúvidas dos moradores da comunidade relativas às obras do Pac.


O bairro Nova Santa Marta passou a figurar no mapa da cidade em 2007.

Na quarta-feira, dia 30 de abril, 300 vozes unidas partiram de Santa Maria em coro para um simples pedido ao governo de nosso Estado: transferência da área de 254 hectares da Nova Santa Marta para o Município de Santa Maria.

As obras do Pac (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevêem o investimento de 42 milhões de reais, começaram na Nova Santa Marta há quase um mês, mas a escritura dos terrenos ainda não foi repassada ao município, fato que inviabilizará o andamento das obras de saneamento básico, ocasionando, por conseqüência, a transferência deste investimento para outra cidade.



Caminhada/Manifestação pela comunidade alusiva aos 15 anos de ocupação da fazenda no dia 07 de dezembro.

As ruas antes empedradas agora já estão em condições precárias, o que torna a vida dos moradores mais difícil.

Nesse ano nada de melhorias ocorreu. Foi mais um ano de que o poder público esqueceu da comunidade.

É inaugurada a Escola Municipal Adelmo Simas Genro, uma das maiores escolas municipais da cidade, que atenderia cerca de 700 alunos.


Em setembro deste ano teve um protesto organizado pelos professores e alunos da Escola Marista Santa Marta contra a precariedade do pontilhão que liga a Vila Alto da Boa Vista com a Vila 7 de Dezembro.

Começou a reestruturação de algumas quadras da Vila Marista para possibilitar uma melhor qualidade urbanística.

Depois que a Escola Marista instalou-se na comunidade possibilitou que crianças de pré-escola a quarta série pudessem estudar. No entanto faltavam as demais séries.

A comunidade reivindicou uma nova escola. Em julho foi atendida a reivindicação e inaugurada a nova escola da ocupação denominada Escola Estadual Assentamento Santa Marta. Localizada na Vila Núcleo Central, ela atenderia um número grande de moradores.

As famílias da Marista I e II começam a ser cadastradas e a partir deste momento, água e luz começam a chegar para muitas famílias que ainda não as tinham.

A área, por ser uma antiga fazenda que criava gado, pela proximidade com o lixão da caturrita e o acumulo de lixo de alguns lugares da comunidade, permitia a existência de pulgas, carrapatos e bichos de pé.


Houve a tentativa da Vigilância Sanitária do município de controlar os parasitas que estavam prejudicando a saúde dos moradores.

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